Depressão na fase adulta
- Pamela Marques Forte
- 19 de fev. de 2018
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As síndromes depressivas têm como sintomas mais citados o humor triste e desânimo. A doença manifesta-se de diversas maneiras, com uma variedade de sintomas (podendo incluir alucinações e delírios), que afetam desde a cognição (memória, concentração, atenção, etc), até alterações psicomotoras (lentidão). Além disso, existem fenômenos biológicos associados (neuronais ou neuro endócrinos).
Alguns sinais e sintomas:
- Tristeza; - Choro fácil e/ou frequente ; - Apatia (sentimentos de "tanto faz"); - Irritabilidade aumentada (a ruídos, pessoas, vozes, etc); - Ideação suicida; - Desespero; - Desesperança; - Insônia ou excesso de sono; - Perda ou aumento do apetite; - Cansaço fácil e constante (sente o corpo pesado).
Principais Causas:
- Fatores genéticos, biológicos e neuroquímicos; - Geralmente possui ligações com experiências de perda significativas (perda de emprego, entes queridos, moradia, etc); - Pode surgir após a exposição prolongada a períodos de estresse; - Associação com quadros clínicos, tais como hipertiroidismo ou lúpus.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), atualizado em fevereiro de 2017:
- Afeta mais de 300 milhões de pessoas no mundo; - A depressão é a principal causa global de deficiência e contribui significativamente para a carga global de doenças; - A depressão afeta mais as mulheres do que os homens; - Até 2030, a doença mais incapacitante.
Tratamento:
- Psicoterapia (individual, podendo também ser em grupo), hipnose e medicação psiquiátrica principalmente nos casos mais graves (depressão associada a tentativas de suicídio, delírios, etc); Outras atividades como a prática de exercício e uma boa alimentação também auxiliam no tratamento.
Referências:
Dalgalarrondo, PAULO. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. Editora Artmed, 2• edição. Capitulo XXVII: Síndromes depressivas (pág. 307-313).



Artigo direto, informativo, e muito bem escrito. Como sempre um ótimo trabalho!